Pecuária de Corte Bovino do Brasil Liderança e Competência
Demanda mundial
A pecuária de corte bovino é o setor mais promissor e rentável do agronegócio brasileiro. Porém, o setor detém um desafio animador. O motivo da animação é simples. Estima-se que até o ano de 2050, o mundo precise aumentar em 70% a produção de carne bovina. Pois, com a diminuição da pobreza e o aumento da renda em países emergentes, o que ocorrerá é um aumento da demanda por carne e alimentos em geral. E essa demanda já vem crescendo significativamente. Basta uma pesquisa rápida na internet para perceber que os números relacionados à pecuária de corte nacional são excelentes.
Em 2015, o lucro brasileiro com as exportações de carne bovina chegou a US$ 5,9 bilhões. No ano seguinte, o setor apresentou uma queda, registrando US$ 5,5 bilhões. Mas a expectativa para este ano de 2017 é de um aumento de 7%, numa tentativa de atingir os US$ 6 bilhões. Apesar das crises enfrentadas pelo país nos anos anteriores, o histórico de boa administração e manejo inteligente do pecuarista brasileiro tem mostrado toda a consistência da indústria de carne do Brasil.
Competitividade para liderar nas exportações
Ao longo da história da criação de gado no Brasil, a pecuária avançou muito no ramo do corte bovino. Alcançando excelente competitividade no exterior. Para tanto, a luta para apresentar um produto de qualidade por um preço de produção favorável é constante. O pecuarista brasileiro se mostrou um visionário, implantando constantemente tecnologias no campo.
Ao aliar ciência e tradição, os produtores de carne bovina conseguiram avançar em melhoramento genético, erradicação de doenças e aperfeiçoamento da dieta do gado. Assim, conseguiram obter um preço competitivo no exterior. O Brasil e a Índia são os principais países exportadores de carne bovina do mundo. Em 2016, ano de pequena queda, o Brasil exportou 1,4 milhão de toneladas de carne bovina. No entanto, a Índia também produz carne bubalina que, por vezes, compete com a carne de boi.
A Raça Competitiva Da Pecuária de Corte
Embora o Brasil possua variedade de raças, os Nelores representam 80% de todo o rebanho brasileiro. Esse fato relevante é justificado pelo uso amplo do Nelore na pecuária de corte bovino. Esta é a raça mais competitiva, graças à qualidade da carne e o fato da adaptação dos Nelores nas terras Brasileiras. As raças Angus e Brahman também são utilizadas na pecuária de corte, no entanto, o grande destaque da modalidade vai para o nelore.
A região Competitiva da Pecuária de Corte
A região do Brasil mais reconhecida pela qualidade e intensidade da produção pecuária é a região centro-oeste. O “centro do Brasil” detém mais de 30% da produção pecuarista nacional. O Mato Grosso é o estado com o maior número de bovinos. 95% da produção bovina do Brasil ocorre no sistema de pastejo. Esse sistema barateia a produção. Por esse, entre outros motivos, as extensas planícies da região centro-oeste são muito propícias para a pecuária de corte bovino.
Aproveitamento do espaço, erradicação de doenças e tecnologia na alimentação do gado.
Por fim, basta falar de terra, saúde e alimentação. Esse tripé que sustenta o bom desenvolvimento da pecuária de corte bovino depende de competência administrativa, boa estratégia e aplicação tecnológica. Além de uma raça forte que identifica a pecuária e aumenta a competitividade no exterior, a pecuária de corte do Brasil tem avançado no quesito território, sanidade e alimentação do gado.
A pecuária brasileira também avançou muito na questão do abate dos bovinos. Há algumas décadas, o processo era mais insalubre e desregulamentado. Atualmente o sistema de abatedouros lida com normas sanitárias e métodos anti-stress que garantem ainda mais a qualidade da carne.
Os processos que antecedem o abate são: o transporte, o recebimento e a higienização dos animais.
Através do gerenciamento digital da terra e da propriedade, das inovações no mercado de suplementos minerais, proteicos e energéticos e do controle de doenças e pragas, a pecuária de corte bovino Essas são questões definitivas que indicam onde o mercado da carne nacional poderá chegar nos próximos anos que indicam para um aumento significativo de demanda.