Santa Inês: Ovinos Rústicos e Produtivos Para O Corte
Hoje vamos falar das ovelhas Santa Inês. Uma raça que se destaca na produção de carne ovina do Brasil. Portanto, você que é pecuarista pode ficar de olhos bem abertos para essa raça. Afinal, a ovinocultura para a produção de carne tem apresentado bons resultados em todo o país.
Nos últimos anos, os produtos ovinos têm alcançado bons preços e a procura pela carne de ovelha/cordeiro está aumentando. Nesse cenário, o produtor fica com muitas expectativas. Por isso, vamos conhecer melhor essa raça em destaque.
Origem da Raça Santa Inês
A raça Santa Inês teve origem do Nordeste do Brasil. Contudo, pesquisas indicam que elas foram criadas por um processo contínuo de seleção e cruzamento entre essas raças:
- Bergamácia
- Morada Nova
- Somalis
- Sem Raça Definida (SRD)
Com isso, após todo o processo de seleção e cruzamento, surgiu uma raça de grande porte e sem lã. Porém, muito usada na produção de couro e, principalmente, para produção de carne. Por isso, as ovelhas da raça agregam muito valor criação de ovinos brasileira. Em primeiro lugar por terem dupla aptidão. Em segundo, por todas as qualidades que as tornam eficientes e muito produtivas.
Entendendo a Raça Santa Inês
Agora, vamos falar de pontos mais específicos da raça. Eles ajudarão você a entender como essa raça pode ser eficiente para a sua produção. Continue a leitura!
Rusticidade
No geral, ovelhas se alimentam de pasto e cabras comem variados tipos de folhas. Entretanto, devido à adaptação ao clima semiárido, as ovelhas Santa Inês tem hábitos alimentares muito parecidos com os dos caprinos. Ou seja, não precisam de pastos. Uma vez que se alimentam folhagens diversas.
Isso facilita a criação da raça elevando seu nível de rusticidade. Afinal, são animais que podem ser criados em pecuária intensiva ou extensivos e apresentam alta resistência à parasitas e doenças.
Ovelhas Boas Na Reprodução
Por outro lado, além de serem rústicas, as matrizes Santa Inês também são boas reprodutoras. Por exemplo, é comum que as fêmeas façam partos duplos. Além disso, produzem leite com fartura. Ainda é importante dizer que as ovelhas Santa Inês são poliéstricas anuais. Ou seja, podem ser acasaladas e procriar em todas as épocas do ano.
Dupla Aptidão
Por fim, vale lembrar que essa raça ovina é muito aproveitável em duas aptidões. Produzem carne e pele. A carne é de boa qualidade e com baixo teor de gordura e a pele tem valor elevado, sendo bem aproveitada pela indústria têxtil.
Características Físicas das Ovelhas Santa Inês
Confira abaixo alguns traços que identificam as ovelhas Santa Inês:
- As ovelhas Santa Inês não têm lã. Ou seja, possuem pelos curtos e finos. Porém, muito sedosos.
- A pele é pigmentada.
- São ovinos de porte médio. Os machos adultos têm peso médio de 80 kg e as fêmeas 60 kg.
- Possuem pernas e orelhas compridas.
- A ossatura é vigorosa, com troncos fortes e traseiros grandes.
- Andam com desenvoltura.
Santa Inês Na Pecuária Nacional
Depois de ver tudo isso, fica muito claro que a raça Santa Inês é relevante para a pecuária ovina do Nordeste. Entretanto, essa raça já está em várias partes do país. Com isso, provam que já são um rico patrimônio para a ovinocultura brasileira.
Afinal, é uma raça de alta resistência e de boa adaptação ao clima e à vegetação do país, com boa capacidade de reserva genética. Por isso, usar essa raça em cruzamentos assegura ao pecuarista brasileiro animais de mais qualidade.
No entanto, também possuem traços não tão atraentes. Tais como: restrições referentes ao acabamento de carcaça. Contudo, essas restrições não diminuem o mérito dos ovinos da raça pelos bons resultados em produção de carne.
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